Montmeló se aproxima

Mais do que uma simples corrida onde o mais difícil parece ser ultrapassar, o circuito de Montmeló, em Barcelona, marca o "início" do Campeonato Mundial para muitos pilotos e equipes, além de representar a chegada da Fórmula1 à Europa.

Apesar de ser um circuito onde os pilotos o fazem de olhos fechados, devido aos inúmeros testes invernais que ali acontecem, Montmeló representa um marco para muitas equipes: o recomeço.

O circuito de Barcelona segue sendo exigente para carro e piloto - já não tanto exigente como antes já que o traçado foi modificado a alguns anos e perdeu um pouco de velocidade - e principalmente com a aerodinâmica.

Para que o carro vá bem em Montmeló é necessária uma alta carga aerodinâmica para aguentar as várias curvas rápidas das que dispõe o circuito.

Com um asfalto bastante abrasivo e longas curvas rápidas, os pneus continuam tendo um papel muito importante neste circuito. Esse ano a Bridgestone levará para o primeiro GP europeu, os compostos duros e macios, sendo os duros o ideal para o tipo de circuito.

Há de se cuidar principalmente dos pneus dianteiro-esquerdo que sofrem muito com as longas e exigentes curvas do circuito.

A exigência quanto ao motor não é tão alta, porém, as altas temperaturas jogam em contra nesse caso, assim que é bom ficar de olho, também, no esforço dos motores.



De qualquer forma, as equipes têm bem claro que a classificação é crucial nesse GP já que a falta de pontos de ultrapassagens dificultam a tentativa de evoluir em posições.

Como eu comentava ao princípio, para as equipes, Montmeló significa "recomeço".

Recomeço porque a F1 volta a seu "habitat natural": a Europa, e a partir da Espanha os carros ganham novos pacotes aerodinâmicos, novas peças, novos ajustes que podem mudar o rumo para o resto do campeonato.

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