A difícil missão de conduzir um F1

Interessante a reportagem do jornal espanhol ElConfidencial com Andy Soucek, piloto espanhol, campeão da F2 e que como "prêmio" teve direito a um dia de testes com a Williams.


Soucek falou primeiro sobre os testes obrigatórios no simulador:
"Nas 2 primeiras voltas me senti muito mal. Comecei a suar frio, com uma sensação muito estranha. Tudo é muito rápido, parece um video game, mas muito incômodo...Logo fui me adaptando e, volta a volta, fui melhorando os tempos. Mas enjoa e muito. Tive dores de cabeça durante 3 dias".

Para os novatos, é muito importante assimilar a função de todos os botões que se encontram em seu cockpit. Que o diga Giancarlo Fisichella, que atribui seu fracasso na Ferrari à complexidade do F60...

" A equipe te dá um livro e você tem que estudá-lo. Logo, tudo depende da sua capacidade de assimilação"- contou Soucek. O piloto espanhol se espantou com a complexidade da pilotagem:
"É muito complicado. Não quero nem pensar como deve ser em uma corrida"- completou.

"Quem ignora que um piloto tem que ser uma pessoa inteligente não sabe de corridas. Tem que ser, para "ler" uma corrida, estar atento a desgaste de pneus, saber quando parar...Por isso há pilotos que destacam do resto".


Depois de marcar o melhor tempo em Jerez, logo em sua 1ª vez com o Williams, Soucek conta que muita gente lhe perguntou se de verdade era tão difícil conduzir um Fórmula 1.

"As pessoas não sabem o que existe por trás. Para mi, esses caras, qualquer piloto dos que estão na F1, são máquinas, não são humanos, são extra terrestres" - finalizou o espanhol.

Interessante entrevista de um novato porque nunca nos imaginamos, ainda que "de leve" como são esses tipos de testes. Já temos o testemunho de um.

***Depois de ler a entrevista: Deveríamos perdoar ao Badoer?!;)***

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